Amor...
Para Bukowski neblina,
Para Sidarta desapego,
Para Cazuza Exagero,
Sabedoria em Coralina.
Para o sistema dinheiro,
Para a moral domínio,
Pra quem espera Fascínio,
Para o Narciso espelho.
Para Shakespeare flagelo,
Para Wilde engano,
Para Tolstoi humano,
Atis em Donatelo .
Para Caeiro simplicidade,
Para Nietzsche destino,
Para Azevedo abismo,
Para Borges saudade.
A palavra é a tradução
De um simbólico inventado,
Mas que mesmo limitado
Não lhe faltam expressão.
Rodrigo Fernandes 2014
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