quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Sonho?

Letra de uma musica minha que brevemente a postarei gravada.


Foi naquele dia que percebeu que sonhava

E que o mundo todo era um sonho,

Tentou contar a todos, mas ninguém acreditava,

Que a vida era um sonho dentro de um sonho.

O dia e a noite simples devaneio dos segundos,

Na palma da mão controlava-se o mundo.

As flores cantavam na primavera da sua alma,

Relâmpagos tingiam o céu, se lhe faltava calma.

Mas ninguém acreditou no mais sábio dos homens,

E o sonho virou pesadelo no hospício.

Até o fatídico dia da lua de sangue.

Gritos e choros lembravam-nos do aviso.

Não existe felicidade preso numa jaula de ilusão,

Querendo a liberdade das quimeras do mundo,

Em um ultimo suspiro, sincero e mais profundo,

Que todos os dias do tempo e toda criação.

Fez-se céu no mar! A lua era a terra...

- Acordou?

-Você estava sonhando...

Então assustado caminhou para janela,

Era noite, e ele olhou para o céu,

Pode contemplar pairando ao leu,

Linda e azul... Sua preciosa Terra.

(Rodrigo Fernandes- meados de 2008)

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Sono do Mundo

Os barulhos da cidade.
A distração...
E o sono.

Começa assim o mundo de sonhos e sonos que criamos.

A muito tempo atrás , o ser humano ciente da conexão e interação quântica/psíquica dos seres, de todos eles, decidiu tentar domar essa força. Num momento de êxtase espiritual, a humanidade domou o sonho (desejo).O sonho do ser, vindo de sua sinapse, sua interação interna com as vibrações da realidade, dava concreticidade às imagens pulsantes de sua mente. A química interna humana, sua alquimia em carbono gerava os desejos de um planeta, pra não dizer de um universo vivo. (Fernando Pessoa traduz isto magnificamente nas limitações da palavras com essa estrofe: "Deus quer, o homem sonha, a obra nasce"... 
Nessa experiência cósmica vibrante, onde a ferramenta da dança galactica é o carbono, a antena homem; o receptáculo do desejo, incompleto, resumiu a explosão energética nas limitações da palavra, e chamou o inominavel de Deus. A partir daí inicia-se o ciclo de sonhos e sonos da humanidade.
(fim da introdução)

Rodrigo Fernandes

sábado, 18 de setembro de 2010

Balelas

Confuso, difuso, intermitente, assim dessa forma que sou...
Aff... Canso-me do meu narcisismo.
Meu, eu, sou, posso... FODA-SE !

Talvez não saiba amar? Talvez não tenha aprendido isso, ou talvez, eu esteja completo em mim mesmo?

Quem sabe não seja a tal cultura filosófica do vazio? Esta cultura mesmo, aquela do prazer imediato, onde as pessoas bastam em si próprias, e criam "avatares", para encherem-se do reflexo no lago e ficarem satisfeitas com sua intelectualidade ( de merda) moderna.

Grande cultura por sinal! Quem vive sem o prazer? Estamos só de passagem mesmo...

A explosão cósmica ainda inexplicada e a vida inteligente que surgiu do carbono, FODA-SE!

Grande evolução pensarmos em nós mesmos, grande MERDA do tempo, antes eu fosse somente um animal que só come trepa e dorme!

COMER, DORMIR E TREPAR!

No fim, só queremos dinheiro para isso!

Rodrigo Fernandes 18/09/2010 - 07: 34 Am

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Noise

Sonho
Sons...

Sons...

Sonho.



sábado, 22 de maio de 2010

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Vôo da Eternidade

Morte: arte de transformar e voltar ao todo.
Libertar da matéria, tornar-se energia e voar de novo,
Desvincular-se do limitado e imperfeito plano,
Para a forma que desconhece o mundo humano.

Vida: plano concreto, material e temporal,
Dádiva do ser, um ciclo de essência,
Sopro deturpado, nunca início do final,
Da eternidade uma simples experiência.
(Rodrigo Fernandes)

Idealismo

Desamparo do tempo, estagnação dos sentidos, fuga pra introspecção. A angustiante espera do beijo torna-se mais pesarosa e profunda, ao desejar que nunca aconteça, para não perceber que se trata de um simples beijo.

(Rodrigo Fernandes)

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Poeira de estrela



Filhos do universo e da explosão criadora. Breve estado da matéria ligada à infinidade celular. Cascas vazias modelada de emoções, sentimentos e pensamentos. Estrelas aprisionadas na forma de carbono.

Ou apenas, seres humanos...

(Rodrigo Fernandes)

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O despertar de outro Atreyu


Antes...

Como antes...

Nada será como antes.

Enfim percebera.

A mudança sempre deixa marcas. Não se pode contrair o que se expandiu, pelo menos não na mente.

Com a consciência veio o medo, (putsss ae fudeu) o medo torna tudo mais difícil e escuro. Também, teve o azar de despertar antes da hora, no lugar errado e do modo errado. A yoga, o budismo, o espiritismo, o candomblé, a santeria, etc, etc.. Os dogmas religiosos que permitem o experimentalismo mental, não escancaram a porta de uma vez, é preciso tempo até a plenitude, a mente precisa se adaptar. Porém, inocentemente ligado a uma cultura imediatista, teve o que não sabia sem poder escolher. Tapa na cara da pseudo- realidade.

Aquela inocente onda da Canabis e do LSD, literalmente fuderam sua mente, tudo isso graças a cultura da sujeira espiritual das “raves abertas” e suas batalhas de lixo mental contra lixo mental, (onde os mais espertinhos acham um “mané” qualquer desinformado pra jogar suas sujeiras), e foi assim que ele despertou e viu que o mundo das maravilhas era torto e deturpado.

Paranóia, turbulência interna, podridão própria, medo e medo. Medo de que? Perguntava-se. Não sabia, mas estava lá, tão vivo quanto os pássaros que cantavam na janela e as borboletas que o acompanhavam nos resquícios das boas lembranças.

Infelizmente foi assim que aprendeu ou estava aprendendo, superando o medo, começou a tornar-se aquilo que lhe foi dito um dia .. Para o bem ou para o mau...

(Rodrigo Fernandes)