As noites de insônia sem fim,
Findam na morte do sol.
A poesia que escrevo, enfim,
Marcará a sentença ocidental.
Dinamismo de mascaras pútridas
Alimentadas em larvas de ouro,
Sucumbem ao brilho fosco
Existente no ouro de tolo.
Se ao meu irmão desejo a derrota
E do meu igual espero a inveja
Vencer na vida simples tragédia
Num mundo perdido e sem rota
Viver para sempre desejamos
Ideais das pessoas doentes
Se nem o planeta conservamos
Porque viver para sempre?
Homens orgulhosos de seu poder,
Chegam a lua, sonham e fazem chover.
O BOP sobe a favela e mata crianças
No cinema são heróis da esperança.
Riqueza e luxo para poucos,
Pobreza e lixo para os outros,
É esse mundo que a noite esconde
Mas na morte do sol, haverá o levante!
( Rodrigo Fernandes 2007)
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