segunda-feira, 28 de março de 2011

A morte do sol

As noites de insônia sem fim,

Findam na morte do sol.

A poesia que escrevo, enfim,

Marcará a sentença ocidental.


Dinamismo de mascaras pútridas

Alimentadas em larvas de ouro,

Sucumbem ao brilho fosco

Existente no ouro de tolo.


Se ao meu irmão desejo a derrota

E do meu igual espero a inveja

Vencer na vida simples tragédia

Num mundo perdido e sem rota


Viver para sempre desejamos

Ideais das pessoas doentes

Se nem o planeta conservamos

Porque viver para sempre?


Homens orgulhosos de seu poder,

Chegam a lua, sonham e fazem chover.

O BOP sobe a favela e mata crianças

No cinema são heróis da esperança.


Riqueza e luxo para poucos,

Pobreza e lixo para os outros,

É esse mundo que a noite esconde

Mas na morte do sol, haverá o levante!

( Rodrigo Fernandes 2007)

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